frente: "4" (a grafite, em baixo, ao centro); "Antonio Vítor Fig.do de Bastos, Prem.do - 1846 a 47." (a grafite, na margem inferior)
desenho executado a lápis negro, copiado a partir de estampa representando o tema de "S. Miguel o Arcanjo", segundo a composição pictórica com o mesmo título (c.1626-27) da autoria de Guido Reni (1575-1642). A composição é composta por duas figuras. Ao centro, o arcanjo Miguel, segura na mão direita uma espada desembainhada e na outra mão uma corrente que aprisiona o Diabo, que está subjugado com a cabeça debaixo do pé esquerdo do Arcanjo Miguel.
Desenho Antigo na Colecção da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Galeria de Exposições da FBAUL, Lisboa, de 16 de Junho a 16 de Julho de 2010. Cat. n.º1.
Acta n.º 272, da Conferência geral e extraordinária do corpo Académico da Academia das Belas Artes de Lisboa de 27 Agosto 1847. In, Actas da Academia de B.Artes de Lisboa - 1844 a 1850. Ms. Arquivos da secretaria da Academia Nacional de Belas Artes, cota: 9; FARIA, Alberto Cláudio Rodrigues - A Colecção de Desenho Antigo da Faculdade de Belas-Artes de Lisboa (1830-1935): tradição, formação e gosto. Lisboa : [s.n.], 2008. Dissertação de mestrado em Museologia e Museografia apresentado à Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, 4 vols; UNIVERSIDADE DE LISBOA. FACULDADE DE BELAS ARTES, ed. lit.; FARIA, Alberto, 1976-, co-aut.; ARRUDA, Luísa, ed. lit.; - Desenho Antigo na Colecção da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Lisboa : Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, 2010. Cat.n.º 1, pp. 36-37. [Obra publicada por ocasião da exposição "Colecção de desenho antigo da FBAUL" organizada e patente na Galeria de Exposições da FBAUL, Lisboa, de 16 de Junho a 16 de Julho de 2010].
obras deste autor na Colecção de Desenho Antigo da FBAUL: Inv. n.ºs: 176, 521
desenho premiado com o partido de 20$000 réis, no concurso anual da Aula de Desenho Histórico do ano lectivo de 1846-47, na secção de cópia a partir estampa; votado em conferência geral e extraordinária da Academia das Belas Artes de Lisboa de 27 de Agosto de 1847. A Academia reclamava o direito de ficar com as obras por ela premiadas. Este desígnio viria a ser estatuído na sequência do capítulo IV, artigo 32.º, do regulamento aprovado em 24 de Dezembro 1859 pela Academia de Belas Artes de Lisboa, que determinava que "[?] os trabalhos dos que forem propostos para obterem os partidos, os prémios e a honra do accessit serão guardados na Academia[?]".