Soneto de Camões - "O dia em que nasci moura e pereça" - Retrato do poeta junto a espada
- Autoria:
- Barata, José Pedro Martins
- download da ficha de autor
- Gravura original
- Data de execução:
- Não disponível
- Dimensões:
- 153 x 194 mm
- Técnica:
- Talhe doce e Água-Forte
- N.º de Inventário:
- FBAUL/411/GA
- download da ficha de inventário
- Material:
- (Matriz) ; (Papel) ; (Tinta) Negra
- Local de execução:
- Não disponível
- Super Categoria:
- Artes-Plásticas
- Categoria:
- Gravura Contemporânea
Descrição:
Retrato do poeta Luís Vaz de Camões, de rosto severo, com uma das mãos crispada numa superfície de tecido macio. Ao fundo, do lado esquerdo vê-se uma janela em frente à qual está um jarro e um prato grande. Pousada ao lado, está uma espada.
Inscrição:
O dia em que nasci moura e pereça, / Não o queira jamais o tempo dar; Não torne mais ao Mundo, e, se tornar, Eclipse nesse passo o Sol padeça, A luz lhe falte, o Sol se lhe escureça, Mostre o Mundo sinais de se acabar, Nasçam-lhe monstros, sangue chova o ar, A mãe ao próprio filho não conheça. As pessoas pasmadas, de ignorantes, As lágrimas no rosto, a cor perdida, Cuidem que o Mundo já se destruiu. Ó gente temerosa, não te espantes, Que este dia deitou ao Mundo a vida Mais desgraçada que jamais se viu. [incluída na gravura]
Subscrição:
J. P. Barata [esquerda]; H. T. [direita]
Estado de conservação:
Bom
Localização:
Gabinete de Desenhos - FBAUL
Bibliografia:
Não disponível
Observações:
Cena inspirada no soneto "O dia em que nasci moura e pereça" de Luís Vaz de Camões. No canto superior esquerdo do papel em relevo está a inscrição "José Pedro M. Barata Arquitecto". A gravura foi uma doação feita à FBAUL pelo Arquitecto José Pedro Martins Barata. Tiragem particular, não numerada e sem indicação de destruição da matriz no final da tiragem.
Data de Inventário:
2013
Assinatura:
Maria Teresa Sabido
Data da Fotografia:
2013